Confira o resultado da 1ª Empena do Pará, em Castanhal. Incrível!


Castanhal, oficialmente, possui a 1ª Empena do Pará!

A obra de arte gigante – mil metros quadrados, foi feita na lateral do edifício Sandra Heloísa, na avenida Barão do Rio Branco, Centro da Cidade. A pintura foi entregue no dia 09 de setembro, após 20 dias de intenso trabalho do artista Seba Tapajós.

A expressividade dos traços e as cores da floresta, remetendo aos céus e águas dos rios amazônidas causam impacto positivo no cenário urbano da Cidade. A ideia do projeto foi chamar atenção para a importância de preservar a Amazônia! O feito contou com o patrocínio da JCR Construtora e Incorporadora; e parceria com a WWF, Suvinil; e com apoio da Castanhal Tintas, KOI e Agência Conceitual.

Além de Seba, outras duas pessoas estiveram diretamente envolvidas no trabalho, que demandou aproximadamente de 250 a 300 litros de tinta. É a segunda empena do portfólio de Seba, que já pintou também murais imensos de 500m², 4km, e projetos de mutirões.

Perguntado pelo GUIA DE CASTANHAL, se a 1ª Empena atingiu as suas expectativas, o renomado artista resumiu. “Continuamos sem cachê, mas sim Graças a Deus. Afinal sempre foi e é por amor a Arte”.

O próximo projeto de Empena em Castanhal, com assinatura de Seba, será o outro lado do Sandra Heloisa. “Pra conseguimos ter a primeira empena do Brasil e do mundo pintada dos dois lados opostos pelo mesmo artista”, reforça.

Seba é natural de Santarém e há cinco meses está morando em Castanhal. A escolha da Cidade Modelo para fazer a 1ª Empena do Pará se deu “pela arborização e distanciamento dos prédios”.

SOBRE SEBA TAPAJÓS

O artista carrega no nome uma linhagem artística de peso. Filho do violonista Sebastião Tapajós, Seba conviveu desde sempre com o universos das Artes.

Resolveu se expressar através das cores! Do Norte partiu para o mundo. Em 2015 se tornou o primeiro muralista paraense. Fez a capa do álbum e DVD de Lulu Santos, primeira exposição individual de Street Art em uma galeria de arte e museu centenário no Pará e participou de campanhas sociais em rede regional.

Seba idealizou o Street River, a primeira Galeria Fluvial do Mundo com reconhecimento do Iphan – Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – na capital paraense, mais precisamente no ambiente ribeirinho, onde os rios são ruas.

Com formas inspiradas nos movimentos dos rios e nas cores da floresta, Sebá levou sua arte para as casas da comunidade do Igarapé Combu – Ilha do Combu, Ilha das Onças, Boa Vista, Barcarena, Ilha do Papagaio e Ilha do Maracujá.